FACILITADORAS Defensoria realiza oficina para mulheres imigrantes

A oficina ocorrerá das 13h30 às 17h30 no auditório da DPE

A DPE (Defensoria Pública do Estado) em parceria com as Organizações das Nações Unidas – ONU, por meio da ONU Mulheres, irá realizar uma oficina de mediação que faz parte do projeto “Facilitadoras de Diálogos”. O curso é destinado para mulheres imigrantes que se encontram em abrigos.e ocorrerá nos dias 17 e 18 de outubro, quinta-feira e sexta-feira, das 13h30 às 17h30, no auditório da DPE, na avenida Sebastião Diniz. .
O curso visa ensinar mulheres desde mediação de conflitos pautada na igualdade de gênero, empoderamento feminino a direitos humanos das mulheres. “Na oficina, as mulheres vão aprender sobre cultura de paz, conflitos e suas representações, além das formas de resolução de conflitos, com destaque para a mediação como ferramenta na resolução. A capacitação tem momentos teóricos e práticos”, explicou a defensora pública, Elceni Diogo.
Com duração de oito horas, o curso busca passar para as mulheres imigrantes uma visão da mediação de conflitos que se baseia tanto no bom desenvolvimento do diálogo como nas técnicas de negociação, mas com foco em que todas as pessoas envolvidas em uma disputa ou conflito se sintam beneficiadas após a construção de um acordo, ou que, durante a mediação, esse diálogo transforme de modo positivo a relação dos envolvidos no conflito.
Propõe-se que, ao longo de toda a formação, estejam presentes discussões sobre gênero e os direitos humanos das mulheres. É importante salientar que a violência baseada em gênero será um assunto tratado em todas as formações, certificando-se que esteja evidente que, diante de casos de violência contra a mulher, a mediação já não se mostra como uma alternativa, e informando quais medidas devem ser tomadas nesta situação.  
PARA OS HOMENS: Na sexta-feira pela manhã, das 8h às 12h, o projeto “Facilitadoras de Diálogos” aplicará a prática do “Valente não é violento” para falar com homens sobre violência contra a mulher e sobre como a construção de uma masculinidade violenta não é sinônimo de coragem, com um grupo de 30 a 35 homens.
 
ASCOM DPE
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