ARTE MARCIAL: Defensora de Roraima conquista faixa preta no Jiu-Jitsu

Jeane Xaud tem uma trajetória marcada por vitórias, desafios e superações ao longo da vida

A defensora pública de Roraima, Jeane Magalhães Xaud, tem o espírito guerreiro da luta: seja por acesso à justiça aos assistidos na Defensoria Pública, seja também nos tatames. Xaud é defensora há 19 anos e pratica o Jiu-Jitsu há mais de 30 anos, tendo sido aluna do mestre amazonense Osvaldo Alves no Rio de Janeiro.

No dia 27 de novembro de 2019 recebeu a faixa preta  no jiu-jitsu. A cerimônia de graduação ocorreu na Academia Gracie Barra em Boa Vista, sob a administração do professor Marcinho, por iniciativa e pelas mãos da mestra Yvone Magalhães Duarte, faixa preta sexto grau, com a aprovação do mestre Pascoal Duarte, faixa coral, em reconhecimento a sua trajetória no Jiu-Jitsu feminino brasileiro.

Segundo a mestra Yvone, a arte do Jiu-Jitsu desperta e aprimora defensores da natureza, profissionais sensatos, pais zelosos, mulheres combativas, crianças e jovens saudáveis e promissores, pois o jiu-jitsu é marcado por princípios universais de solidariedade, igualdade, respeito a toda forma de vida, dentre outros. Na oportunidade, ela destacou: “Mas, o que quero destacar é a maneira como hoje em sua carreira de defensora pública, os valores e os princípios, da base filosófica do Jiu-jitsu se tornaram seus aliados.  Jeane fez lutas memoráveis nos primeiros campeonatos, saiu com vitórias, invicta do tatame e retornou ao Jiu-jitsu recentemente para dar aulas de defesa pessoal a segmentos vulneráveis migrantes. Fez e faz lutas cotidianamente em suas ações como defensora. Samurai é aquele ou aquela que entendeu e conseguiu inserir a essência do Jiu-jitsu em toda a dimensão da vida. E ela o é! Samurai não teme um bom combate, nem despreza o adversário. Ela não o teme”, relatou Yvone.

Ainda conforme a mestre, “Jeane tem uma trajetória marcada por vitórias, desafios e superações ao longo de sua vida. Sendo uma mulher que soube juntar a essência do Jiu-jitsu ao seu trabalho, às suas opções de vida, nem sempre fáceis, mas, assim como numa luta, superáveis e reversíveis, porque o jogo a toda hora pode mudar e ela mudou, reverteu e venceu”.

Jeane, em agradecimento, publicou: “Prometo honrar meus mestres e mestra, e seguir aplicando em minha vida pessoal e profissional a filosofia da nossa arte suave, respeitando o próximo e fortalecendo os/as mais vulnerabilizados socialmente. 

Na ocasião, agradeceu aos familiares pela conquista e todo os anos dedicados ao jiu-jitsu, e também dedicou e reconheceu a todas as mulheres de luta ou não a antecederam e criaram os caminhos que permitiram subir nos tatames, mesmo ainda enfrentando preconceitos!.

 

ASCOM DPE

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