Defensor Stélio Dener visita Hospital de Campanha e constata “estrutura de primeiro mundo”

O defensor público-geral, Stélio Dener, visitou, na tarde desta segunda-feira, 1° de junho, as instalações do Hospital de Campanha, montado pelo Exército e Operação Acolhida. A unidade já está pronta e adaptada para receber, inicialmente, 80 pacientes com resultado positivo para Covid-19.

 

A previsão é que o hospital comece a funcionar quando o Estado finalizar a contratação dos profissionais de saúde destinados para atuar na APC (Área de Proteção e Cuidados), e também concluir a entrega de todos os insumos, medicamentos e equipamentos de proteção individual, conforme prevê o acordo judicial firmado entre a Defensoria Pública, demais órgãos de justiça e a Sesau (Secretaria de Estado da Saúde), na última sexta-feira (29).  

 

De acordo com o defensor-geral, a estrutura montada é gigantesca e de primeiro mundo. “O Estado está ganhando de presente da União uma instalação de ponta, para cuidar das pessoas acometidas pela Covid-19”, diz com satisfação.  

 

Os 80 leitos estão prontos para utilização, entretanto, mais de 200 operários seguem na ampliação da APC para acomodar mais 700 leitos. O espaço físico conta com setores administrativos, farmácia, almoxarifado, veículos, UTI, respiradores em algumas salas, recepção, alojamentos, área de desinfectação e a área de proteção, que poderá atender mais de mil pessoas suspeitas da doença e que necessitam de isolamento.

 

Na visita, o diretor da APC, coronel Ramos Duarte, fez questão de mostrar pessoalmente as salas onde ficarão os leitos e os equipamentos que foram doados por algumas instituições, como respiradores, ventiladores, macas, leitos, entre outros. A capitã Marieli Cunha, da assessoria da Operação Acolhida, também acompanhou a visita.

 

Dener ressaltou que, agora, é necessário que todos façam sua parte. “A população, ficando em casa; o governo, cumprindo o acordo; e nós, órgãos da justiça, cuidando para que os direitos sejam assegurados a todos. É de extrema urgência a abertura do hospital, para que possa ser tirado o grande peso quanto à superlotação, à falta de leitos, na rede estadual de saúde, e à falta de condições necessárias à rede municipal de atender milhares de pessoas”, concluiu.

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