INCLUSÃO: Subdefensor-Geral participa de Fórum sobre políticas públicas para pessoas surdas

O 1º Fórum Estadual de Políticas Públicas para Pessoas Surdas, promovido pelo Programa de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa, contou com a participação - na mesa de honra - do subdefensor público-geral da Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR), Oleno Matos, que debateu sobre os direitos da inclusão desta comunidade nos espaços públicos.

O tema do Fórum, "Acessibilidade e Inclusão da Pessoa Surda e a Carreira do Profissional Tradutor e Intérprete de Libras em Roraima", contou com a participação de aproximadamente 100 pessoas da comunidade surda, que puderam expressar a falta de profissionais capacitados para facilitar o acesso aos serviços públicos e a necessidade da valorização do profissional intérprete/tradutor de Libras.

Conforme o vice-presidente da Associação dos Tradutores/Intérpretes de Libras de Roraima (Assotils), Maycon Kennedy Barbosa Moleta, essas são pautas a serem analisadas pelo poder público. “Os surdos querem ser atendidos nos locais públicos, o que já é garantido pela Lei n° 10.436/2002, que garante às empresas concessionárias públicas e privadas que devem ter o profissional tradutor intérprete, além de ser remunerado adequadamente. Porém, a legislação não é aplicada, por isso reforçamos às nossas autoridades a importância dos direitos dessas pessoas”.  

O subdefensor público-geral, Oleno Matos, disse que a legislação infraconstitucional, na esfera estadual e municipal, precisa avançar quando se trata da valorização dos profissionais. “A Defensoria Pública já se colocou à disposição para trabalhar os projetos de lei que estão na Assembleia Legislativa, para que tenhamos efetivamente a figura do intérprete em todos os prédios públicos, esse é o nosso desejo”, reforçou.

De acordo com a diretora do Programa de Direitos Humanos, Socorro Santos, a discussão serviu para fomentar novas políticas públicas em prol das pessoas surdas. “A gente buscou realizar esse Fórum com o apoio dos órgãos públicos, primeiramente, para levantar discussões e debater as necessidades da população surda e para saber quais políticas públicas ainda são necessárias. A partir disso, consolidaremos todas as demandas e opiniões para levarmos uma proposta para implementação, ou seja, esse momento é de suma importância para todos nós”, ressaltou Socorro.

 

ASCOM 

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